segunda-feira, 24 de setembro de 2018

DIVERSIDADE CULTURAL CONHECENDO OUTRO LUGARES ...












Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Sul e tem por limites o estado de Santa Catarina ao norte, Argentina ao oeste e Uruguai ao sul, além do Oceano Atlântico ao leste.

ÁREA:  281.748 km²
CAPITAL: PORTO ALEGRE 


ARQUITETURA















                                                PARANÁ                                            







O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado ao norte da região Sul, da qual é o único a ter área limítrofe com estados de outras regiões.

ÁREA: 199.315 km²
CAPITAL: CURITIBA 
POPULAÇÃO: 11,08 milhões (1 de jul de 2014)


HISTÓRIA





ARQUITETURA



PONTOS TURÍSTICOS




CULINÁRIA





TRADIÇÃO





                                               BAHIA                                            






A Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada no sul da Região Nordeste, fazendo limite com outros oito estados brasileiros 


ÁREA: 567.295 km²
CAPITAL: SALVADOR 
POPULAÇÃO: 15,2 milhões (2015)


TRADIÇÃO



HISTÓRIA






ARQUITETURA



PONTOS TURÍSTICOS



CULINÁRIA






                                  MINAS GERAIS                            





Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo o quarto estado com a maior área territorial e o segundo em quantidade de habitantes, localizada na Região Sudeste do país. 
ÁREA:  586.528 km²
CAPITAL: BELO HORIZONTE 
POPULAÇÃO:  20,87 milhões (2015)

HISTÓRIA






CULINÁRIA



ARQUITETURA




TRADIÇÃO




                           MATO GROSSO DO SUL               

Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localiza-se no sul da Região Centro-Oeste. Limita-se com cinco estados brasileiros: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, São Paulo e Paraná; e dois países sul-americanos: Paraguai e Bolívia. Sua área é de 357 145,532 km², sendo maior que a Alemanha.
ÁREA: 357.125 km²
CAPITAL: CAMPO GRANDE
POPULAÇÃO: 2,62 milhões (1 de jul de 2014)

HISTÓRIA






CULINÁRIA




VISTA ÁEREA



PONTOS TURÍSTICOS

https://www.youtube.com/watch?v=F_klgU0CQvs

https://www.youtube.com/watch?v=pUZKF9YMVK8



                                     SÃO PAULO                                 





São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Sudeste e tem por limites os estados de Minas Gerais a norte e nordeste, Paraná a sul, Rio de Janeiro a leste e Mato Grosso do Sul a oeste, além do Oceano Atlântico a sudeste. 
ÁREA: 248.209 km²
POPULAÇÃO: 44,04 milhões (1 de jul de 2014)
CAPITAL: SÃO PAULO 


HISTÓRIA









PONTOS TURÍSTICOS

https://www.youtube.com/watch?v=uxtPbaCCfAM

https://www.youtube.com/watch?v=mZDzPsTpMEY



CULINÁRIA

https://www.youtube.com/watch?v=FoVlEyHg-PQ

https://www.youtube.com/watch?v=RIKgv69qeFU


ÁEREA

https://www.youtube.com/watch?v=CF0ySVaUcZk

https://www.youtube.com/watch?v=tf46o2Cq76M


ARQUITETURA

https://www.youtube.com/watch?v=oCjlI4JSohQ





                                       GOIÁS                                       
                                                                                                                                           







 Goiás é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se a leste da Região Centro-Oeste, no Planalto Central brasileiro.
ÁREA: 340.086 km²
CAPITAL: GOIÂNIA
POPULAÇÃO: 6,779 milhões (2017)


HISTÓRIA



PONTOS TURÍSTICOS

https://www.youtube.com/watch?v=GVRtx58pBv8

https://www.youtube.com/watch?v=icZ8tZrGmJo


                                  RIO DE JANEIRO                         



Rio de Janeiro é um município brasileiro, capital do estado homônimo, situado no Sudeste do país.

POPULAÇÃO: 6,32 milhões (2010) 
ÁREA: 1.255 km²


HISTÓRIA





CULINÁRIA




PONTOS TURÍSTICOS



AÉREA



ARQUITETURA




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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

PENSADORES DA EDUCAÇÃO.


BIOGRAFIA DE JEAN JACQUES ROUSSEAU




Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi o mais popular dos filósofos que participaram do Iluminismo, movimento intelectual do século XVIII. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Em sua obra mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) nasceu em Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro ficou órfão de mãe logo ao nascer. Foi educado por um pastor protestante. Em 1722 ficou órfão de pai. Com 16 anos de idade foi para Savóia, Itália e sem meios de se manter procura uma instituição católica e manifesta o desejo de se converter. De volta a Genebra retorna ao protestantismo. Leva uma vida errante, foi relojoeiro, pastor e gravador, sem sucesso. Demonstra grande interesse pela leitura e pela música.
Em 1742, muda-se para Paris, onde mantém contatos com alguns filósofos, entre eles, Diderot. Nesses contatos, amadureceu suas ideias que seriam publicadas em seus livros. Publicou "Discurso Sobre as Ciências e as Artes" (1749), que foi premiado com medalha de ouro pela Academia de Dijon. Em 1755 publica ”Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens” onde aponta as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos.
Alguns livros trouxeram problemas para Rousseau: “Emílio, ou da Educação”, obra pedagógica, e “O Contrato Social” lhe rendeu uma prisão por serem obras consideradas subversivas. Foi perseguido pelos protestantes, mas a convite do filósofo Inglês David Hume refugiou-se na Inglaterra. Em 1767, de volta à França casa-se com Thérèse Levasseur.
O pensamento de Rousseau influenciou as ideias da Revolução Francesa. Pregava que a liberdade era o valor supremo do homem. Anti-racionalista, foi favorável ao preceito de que os homens nascem bons, a sociedade é que os corromperam. Criticava a civilização, acusando-a de dissimulada e hipócrita.

Jean-Jacques Rousseau faleceu em Ermenonville, França, no dia 2 de julho de 1778. Seus restos mortais foram transportados para o Panteão de Paris.

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BIOGRAFIA JOHANN  HEINRICH PESTOLAZZ


Pestalozzi lançou as bases da educação moderna ao conceber um sistema de ensino prático e flexível, que procurava estimular as faculdades intelectuais e físicas da criança. Para a mentalidade contemporânea, amor talvez não seja a primeira palavra que venha à cabeça quando se fala em ciência, método ou teoria. Mas o afeto teve papel central na obra de pensadores que lançaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu mais importância ao amor, em particular ao amor materno, do que o suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827).

Seu pai morreu quando ainda era criança, tendo sido criado pela mãe, sua família empobreceu. Após a leitura do Emílio, de Rousseau, Pestalozzi foi influenciado pelo movimento naturalista e tornou-se um revolucionário, juntando-se aos que criticavam a situação política do país. Na Universidade de Zurique associa-se ao poeta Lavater num grupo de reformistas. Gastou parte de sua juventude nas lutas políticas mas, em 1781, com a morte do amigo e político Bluntschli, abandonou o partido para dedicar-se à causa da educação. Casou-se aos 23 anos e, algum tempo após fez de sua casa na fazenda, uma escola. Escreveu “As Horas Noturnas de um Ermitão” (The Evening Hours of a Hermit – 1780), contendo uma coleção de pensamentos e reflexões. A este livro seguiu-se sua obra-prima: Leonardo e Gertrudes (“Leonard und Gertrud” – 1781), um conto onde narra a reforma gradual feita primeiro numa casa, depois numa aldeia, frutos dos esforços de uma mulher boa e dedicada. A obra foi um sucesso na Alemanha, e Pestalozzi saiu do anonimato.
A invasão francesa da Suíça em 1798 revelou-lhe um caráter verdadeiramente heróico. Muitas crianças vagavam no Cantão de Unterwalden, às margens do Lago de Lucerna, sem pais, casa, comida ou abrigo. Pestalozzi reuniu muitos deles num convento abandonado, e gastou suas energias educando-os. Durante o inverno cuidava delas pessoalmente com extremada devoção mas, em junho de 1799, o edifício foi requisitado pelo invasor francês para instalar ali um hospital, e seus esforços foram perdidos. Em 1799 obteve permissão para manter uma escola em Burgdorf, onde permaneceu trabalhando até 1804.
Em 1801 Pestalozzi concentrou suas idéias sobre educação num livro intitulado “Como Gertrudes ensina suas crianças” (Wie Gertrude Ihre Kinder Lehrt). Ali expõe seu método pedagógico, de partir do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo. Continuava daí, medindo, pintando, escrevendo e contando, e assim por diante. Em 1802 foi como deputado a Paris, e fez de tudo para fazer com que Napoleão se interessasse em criar um sistema nacional de educação primária; mas o conquistador disse-lhe que não podia perder tempo com o alfabeto. Em 1805 mudou-se para Yverdon, no Lago Neuchâtel, e por vinte anos dedicou-se ao seu trabalho continuamente. Ali era visitado por todos que se interessavam pela educação, como Talleyrand, d'Istria de Capo, e Mme. de Staël. Foi elogiado por Humboldt e por Fichte. Dentre seus discípulos incluem-se Denizard Rivail, Ramsauer, Delbrück, Blochmann, Carl Ritter, Froebel e Zeller.
Por volta de 1815 dissensões surgiram entre os professores de sua escola, e os últimos 10 anos de seu trabalho foram marcados por cansaço e tristeza. Em 1825 ele se aposentou em Neuhof. Escreveu suas memórias e seu último trabalho, “O canto do cisne”, vindo a morrer em Brugg. Como ele próprio disse, o verdadeiro trabalho de sua vida não se deu em Burgdorf ou em Yverdon. Estava em seus primeiros momentos como educador, com a sua observação, a preparação do homem integral, a prática junto aos órfãos de Stans.



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BIOGRAFIA FRIEDRICH ENGELS






Friedrich Engels (1820-1895) foi um filósofo social e político alemão. Teve papel de destaque no desenvolvimento do marxismo. Colaborador e amigo de Karl Marx, publicou os volumes II e III da obra "O Capital", de Marx.
Friedrich Engels (1820-1895) nasceu em Barmen, distrito de Wuppertal, na Alemanha, no dia 28 de novembro de 1820. Filho de rico industrial alemão cursou a escola secundária, mas não chegou a conclui-la, sendo levado pelo pai para trabalhar no escritório das empresas. Logo se impressionou com a miséria em que viviam os trabalhadores da fábrica da família.
Usando o pseudônimo de Friedrich Oswald, escreveu artigos que o levaram a frequentar o Clube dos Doutores, e se tornar amigo de Karl Max. Foi também atraído pelo movimento dos “Jovens Hegelianos” ou “Hegelianos de Esquerda”, criado após a morte do filósofo Hegel, e representado pelo teólogo David Strauss, o historiador e teólogo Bruno Bauer, o anarquista Max Stirner, entre outros, que procuravam tirar conclusões radicais da filosofia de Hegel e fundamentar a necessidade de transformação da burguesia alemã.
Entre 1841 e 1842 Engels serviu como voluntário num regimento de artilharia em Berlim. Ainda em 1842 é enviado por seu pai para Manchester, na Inglaterra, para trabalhar na fábrica de linhas de costura. Assume por um tempo a direção da fábrica e suas observações dessa época formaram a base para escrever “A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra”. Em 1844 Engels publica “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”. Nesse mesmo ano rompe com os Hegelianos de esquerda e junto com Max critica a natureza idealista do grupo, nas obras “A Sagrada Família” (1844) e “Ideologia Alemã” (1845-46).
Em 1848, uma onda revolucionária toma conta da Europa. Entre os combatentes consolidava-se o proletariado, que empobrecidos sob os efeitos da Revolução Industrial, formavam uma massa desprovida de projeto político consistente, capaz de alterar sua própria condição. Nesse cenário, foi lançado o “Manifesto Comunista”, escrito por Max e Engels, que fornecia as bases para a organização proletária.
O Socialismo Científico, idealizado por Max e Angels, assim denominado porque não procurava construir abstratamente uma sociedade ideal, mas baseando-se na análise das realidades econômicas, da evolução histórica e do capitalismo, formula leis e princípios determinantes da História em direção a uma sociedade sem classe e igualitária.
Nos escritos de Max e de Friedrich Engels, particularmente em “O Manifesto Comunista”, (1848), “Crítica da Economia Política” (1859) e “O Capital” (1867), os filósofos criticam a sociedade capitalista e rejeitam o Socialismo Utópico, considerando que a sociedade de cada época é determinada pelas condições econômicas. Após a morte de Max, em 1883, Engels se encarregou de publicar o II e o III volumes de “O Capital”, obra que causaria nas décadas seguintes uma revolução na Economia e nas Ciências Sociais.
Friedrich Engels faleceu em Londres, Inglaterra, no dia 5 de agosto de 1895.

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BIOGRAFIA DE RUI BARBOSA



Rui Barbosa (1849-1923) foi um político, diplomata, advogado e jurista brasileiro. Representou o Brasil na Conferência de Haia, foi reconhecido como “O Águia de Haia”. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e seu presidente entre 1908 e 1919. Rui Barbosa (1849-1923) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 05 de novembro de 1849. Filho de João José Barbosa de Oliveira, médico, deputado provincial e diretor da Instrução Pública da Bahia, e de Maria Adélia Barbosa de Oliveira. Rui e sua irmã mais velha, Brites, receberam educação rigorosa. Com cinco anos, Rui foi para a escola e em poucos dias já sabia ler e conjugar verbos. Em casa, recebia aulas de piano e oratória. Era uma criança triste e sobrecarregada de estudos. Era obrigado, pelo pai, a ler os clássicos portugueses. Com dez anos já recitava Camões.

Em 1861, ingressou no Ginásio Baiano e em 1864 terminou o curso em primeiro lugar, recebendo medalha de ouro e pronunciando seu primeiro discurso em público. Terminando o curso de humanidades, preparava-se para estudar Direito, com apenas 15 anos de idade. Passou então o ano de 1864 estudando alemão, lendo juristas e obras médicas de seu pai. Nessa época escrevia versos tristes e melancólicos.

Em 1866, matriculou-se na Faculdade de Direito da cidade do Recife. Participou da Associação Acadêmica Abolicionista, entrou em conflito com um professor e foi obrigado a terminar o curso em São Paulo. Em 1870, graduou-se em Direito, e com dores de cabeça e vertigens, antecipou sua volta para a Bahia.

Após o pai perder o emprego, Rui foi trabalhar com Manuel Pinto de Souza Dantas, no Diário da Bahia. Manteve longa amizade com Rodolfo Dantas, filho de seu patrão, e junto com a família passou seis meses na Europa, o que lhe fez bem para a saúde. Pouco depois de sua volta, falece seu pai e em seguida morre Maria Rosa, sua namorada. Torna-se diretor do Diário da Bahia e depois é nomeado, pelo conselheiro Manoel Dantas, para o cargo de secretário da Santa Casa de Misericórdia. Membro do Partido Liberal, Rui Barbosa participa de comícios nos teatros e praças, defendendo eleições diretas, liberdade religiosa e regime federativo. No dia 21 de novembro de 1876, depois de uma disputa com o amigo Rodolfo pelo coração da jovem, casa-se com Maria Augusta Viana Bandeira. Em 1877, com o partido em alta, ingressou na Câmara Baiana e no ano seguinte no Parlamento do Império. Empenhou-se pela reforma eleitoral, pela reforma do ensino e pela libertação dos escravos sexagenários, que foi derrotada na Câmara. O controle dos votos feito pelos fazendeiros escravagistas e uma campanha contra os abolicionistas não reelegeu Rui Barbosa.

Rui Barbosa voltou aos jornais, em março de 1889. Tornou-se redator chefe do Diário de Notícias. Na luta pelo regime federativo, começou a afastar-se do Partido Liberal. Nesse mesmo ano, durante o governo de Deodoro, exerceu as funções de Ministro da Fazenda. Dois fatos marcaram sua passagem: a Constituição de 1891, quase toda de sua autoria, e o encilhamento. Depois de graves crises e violenta inflação, Rui Barbosa deixou o governo.

Em 1893 Rui Barbosa assumiu a direção do Jornal do Brasil, onde combatia o governo de Floriano. Em 1895 foi eleito para o Senado. Em setembro eclodiu a Revolta da Armada. Mesmo sem ligação com o movimento, foi acusado de apoiá-lo e obrigado a exilar-se na Inglaterra. Em 1895, de volta do exílio, lutou pela anistia aos punidos por Floriano.

Em 1907, durante o governo de Afonso Pena, Rui Barbosa alcançou celebridade mundial ao representar o Brasil na Conferência de Haia, que reuniu as grandes personalidades da diplomacia mundial. O grande tema era a criação de uma corte permanente de justiça. Com seus longos discursos e atacando a classificação dos países pela sua força militar Rui Barbosa conquistou o respeito das nações. Sua volta ao Brasil foi uma festa. Já conhecido como a “Águia de Haia”, recebeu do presidente da República uma medalha de ouro.

Rui Barbosa foi lançado candidato à presidência da república em 1909, mas o escolhido foi o Marechal Hermes da Fonseca. Em 1919, o nome de Rui Barbosa surgiu com fortes possibilidades de ser indicado pelo Partido Republicano, mas Rui se recusou a comparecer à convenção, mas mesmo assim recebeu 42 votos. Epitácio Pessoa, paraibano, apoiado por São Paulo e Minas, venceu com 139 votos.

Embora derrotado, Rui Barbosa era respeitado nacionalmente. Foi convidado para chefiar a delegação do Brasil na Liga das Nações, mas recusou o convite. Em 10 de março de 1921, em ofício ao Senado, mostrando sua descrença na velha República, que os princípios e a lealdade que consagrou sua vida pública eram corpo estranho na política brasileira.

Rui Barbosa faleceu em Petrópolis, Rio de janeiro, para onde foi se convalescer de uma pneumonia, no dia 1º. de março de 1923. Foi sepultado em Salvador, Bahia, na galeria subterrânea do Palácio da Justiça – Fórum Rui Barbosa.



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BIOGRAFIA SIGMUND FREUD



Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista e importante psicólogo austríaco. Foi considerado o pai da psicanálise, que influiu consideravelmente sobre a Psicologia Social contemporânea.
Sigismund Schlomo Freud nasceu em Freiberg, na Morávia, então pertencente ao império austríaco, no dia 6 de maio de 1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson, de origem judaica, foi o primogênito de sete irmãos. Aos quatro anos de idade, sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor aceitação social e melhores perspectivas econômicas.
Desde pequeno mostrou-se brilhante aluno. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, no curso de Medicina. Durante os anos de faculdade, deixou-se fascinar pelas pesquisas realizadas no laboratório fisiológico dirigido pelo Dr. E. W. von Brucke. De 1876 a 1882, trabalhou com esse especialista e depois no Instituto de Anatomia sob a orientação de H. Maynert. Concluiu o curso em 1881 e resolveu tornar-se um clínico especializado em neurologia.
Durante vários anos trabalhou em uma clínica neurológica para crianças, onde se destacou por ter descoberto um tipo de paralisia cerebral que mais tarde passou a ser conhecida pelo seu nome. Em 1884 entrou em contato com o médico Josef Breuer que havia curado sintomas graves de histeria através do sono hipnótico, onde o paciente conseguia se recordar das circunstâncias que deram origem à sua moléstia. Chamado de “método catártico” constituíram o ponto de partida da psicanálise.
Em 1885, Freud foi nomeado professor assistente de neurologia na Universidade de Viena. Nesse mesmo ano, foi para Paris a fim de fazer um curso com o neurologista francês J. M. Charcot, mas decepcionou-se por não receber o apoio esperado. De volta a Viena, continuou suas experiências com Breuer. Publicou “Estudos sobre a Histeria” (1895).
Em pouco tempo, Freud conseguiu dar um passo decisivo e original que abriu perspectivas para o desenvolvimento da psicanálise ao abandonar a hipnose, substituindo-a pelo método das livres associações, passando então a penetrar nas regiões mais obscuras do inconsciente, sendo o primeiro a descobrir o instrumento capaz de atingi-lo e explorá-lo em sua essência.
Durante dez anos, Freud trabalhou sozinho no desenvolvimento da psicanálise. Em 1906, a ele juntou-se Adler, Jung, Jones e Stekel, que em 1908 se reuniram no primeiro Congresso Internacional de Psicanálise. Dois anos mais tarde, o grupo fundou a Associação Internacional Psicanalítica, com sucursais em vários países.
Freud foi vítima de hostilidades, principalmente dos próprios cientistas, que, indignados com as novas ideias, tudo fizeram para desmoralizá-lo. O primeiro sinal de aceitação da Psicanálise no meio acadêmico surgiu em 1909, quando foi convidado a dar conferências nos EUA.
Em 1923, doente, passou pela primeira cirurgia para retirar um tumor no palato. Passou a ter dificuldades para falar, sentia dores e desconforto. Seus últimos anos de vida coincidiram com a expansão do nazismo na Europa. Em 1938, quando os nazistas tomaram Viena, Freud, de origem judia, teve seus bens confiscados e sua biblioteca queimada. Foi obrigado a se refugiar em Londres, após um pagamento de resgate, onde passou os últimos dias de sua vida.
Sigismund Schlomo Freud morreu em Londres, Inglaterra, no dia 23 de setembro de 1939.

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BIOGRAFIA DE ÉMILE DURKHEIM



Émile Durkheim (1858-1917) foi um sociólogo francês. É considerado o pai da Sociologia Moderna e chefe da chamada Escola Sociológica Francesa. É o criador da teoria da coesão social. Junto com Karl Marx e Max Weber, formam um dos pilares dos estudos sociológicos. Émile Durkheim nasceu em Épinal, região de Lorena, na França, no dia 15 de abril de 1858. Descendente de família judia, filho e neto de rabinos, desde cedo foi preparado para seguir o mesmo caminho, mas rejeitou sua herança judaica. Estudou no Colégio d’Epinal e no Liceu, em Paris. Interessou-se inicialmente por filosofia e estudou na Escola Normal Superior de Paris. Terminado seus estudos, lecionou em diversos liceus provinciais franceses.
Entre 1885 e 1886, Durkheim realizou uma viagem de estudo na Alemanha, especializando-se em Sociologia. Dentro da Sociologia educacional filiou-se à corrente denominada Pedagogia Social. Foi fortemente influenciado pelos métodos de psicologia experimental de Wilhelm Wundt.
Em 1887, Durkheim foi nomeado professor da primeira cadeira de Ciências Sociais, associada à educação, na Universidade de Bordeaux. Em 1896 fundou a revista “L’Année Sociologique”, quando reuniu um eminente grupo de estudiosos. Em 1902, foi convidado para lecionar Sociologia e Pedagogia na Sorbonne, onde permaneceu até sua morte. No âmbito das investigações, Émile Durkheim deixou um dos principais trabalhos de contribuição à sociologia, com a publicação da obra “Divisão do Trabalho Social” (1893), onde analisa as funções sociais do trabalho e procura mostrar a excessiva especialização e a desumanização do trabalho, que ascendeu com a Revolução Industrial. Durkheim sublinhava, em seus estudos, os grandes riscos que tal evolução significava para o bem e o interesse comum da sociedade. Em 1895, Émile Durkheim publicou sua obra fundamental, “As Regras do Método Sociológico”, que constitui uma síntese da Sociologia como uma nova ciência social. Nele, Durkheim delimita o campo da nova ciência e propõe uma metodologia de estudo, condição indispensável ao estabelecimento da legitimidade de qualquer ciência.
Para ele, o objetivo do estudo da Sociologia não pode ser baseado em uma soma de indivíduos e sim em um fato social. Dentro de sua perspectiva, os fatos sociais devem ser considerados como “coisas”, com existência própria, exteriores às consciências individuais. É necessário respeitar e aplicar um método científico, aproximado, dentro do possível, das outras ciências exatas. Devendo-se evitar preconceitos e julgamentos subjetivos. Em seus estudos sobre personalidade, Durkheim tentou mostrar que as causas do autoextermínio têm fundamentos em causas sociais e não individuais. Descreveu três tipos de suicídio; “o suicídio egoísta”, aquele em que o indivíduo se afasta do conjunto dos outros seres humanos, “o suicídio anômico”, originado da crença de que todo um mundo social, com seus valores, normas e regras, desmoronam-se em torno de si, e “o suicídio altruísta”, o realizado por extrema lealdade a dada causa.

Sobre os fenômenos religiosos, Durkheim escreveu uma de suas obras mais significativas, “As Formas Elementares da Vida Religiosa” (1912), baseada em diversas observações antropológicas, buscando mostrar as origens sociais e cerimoniais, como também as bases da religião, especialmente do totemismo. Afirmou que não existem religiões falsas, que todas são essencialmente sociais. Definiu religião como “Um sistema universal de crenças e práticas relativas às coisas sagradas”, que unem os indivíduos que dela compartilham em uma única comunidade moral, denominada igreja.
Émile Durkheim faleceu em Paris, França, no dia 15 de novembro de 1917. Seus restos mortais encontram-se no cemitério de Montparnasse, em Paris.
Obras de Émile Durkheim

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BIOGRAFIA DE JOHN DEWEY


John Dewey nasceu em 1859 em Burlington, uma pequena cidade agrícola do estado norte-americano de Vermont. Na escola, teve uma educação desinteressante e desestimulante, o que foi compensado pela formação que recebeu em casa. Ainda criança, via sua mãe confiar aos filhos pequenas tarefas para despertar o senso de responsabilidade. Foi professor secundário por três anos antes de cursar a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore. Estudou artes e filosofia e tornou-se professor da Universidade de Minnesota. Escreveu sobre filosofia e educação, além de arte, religião, moral, teoria do conhecimento, psicologia e política. Seu interesse por pedagogia nasceu da observação de que a escola de seu tempo continuava, em grande parte, orientada por valores tradicionais, e não havia incorporado as descobertas da psicologia, nem acompanhar os avanços políticos e sociais. Fiel à causa democrática, participou de vários movimentos sociais. Criou uma universidade-exílio para acolher estudantes perseguidos em países de regime totalitário. Morreu em 1952, aos 93 anos. Em quase um século, Dewey presenciou muitas transformações. Viu o fim da Guerra Civil Americana, o desenvolvimento tecnológico, a Revolução Russa de 1917, a crise econômica de 1929. Em parte nasceu dessa efervescência mundial sua concepção mutável da realidade e dos valores, além da convicção de que só a inteligência dá ao homem o poder de alterar sua existência. "Idealizar e racionalizar o universo em geral é uma confissão de incapacidade de dominar os cursos das coisas que especificamente nos dizem respeito", escreveu. Essa perspectiva levou Dewey a rejeitar a ideia de leis morais fixas e imutáveis. Como boa parte dos intelectuais de seu tempo, o filósofo norte-americano sofreu forte influência tanto do evolucionismo das ciências naturais quanto do positivismo das ciências humanas. Defendia a utilização, diante dos problemas sociais, dos métodos e atitudes experimentais que foram bem-sucedidos nas ciências naturais. Ele próprio procurou aplicar essa abordagem em relação à investigação filosófica e à didática. Uma das principais lições deixadas por John Dewey é a de que, não havendo separação entre vida e educação, esta deve preparar para a vida, promovendo seu constante desenvolvimento. Como ele dizia, "as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo". Então, qual é a diferença entre preparar para a vida e para passar de ano? Como educar alunos que têm realidades tão diferentes entre si e que, provavelmente, terão também futuros tão distintos?
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BIOGRAFIA DE MARIA MONTESSORI




Maria Montessori (1870-1952) foi uma pedagoga, pesquisadora e médica italiana, a criadora do “Método Montessori” que revolucionou o ensino na educação infantil.

Maria Montessori (1870-1952) nasceu em Chiaravalle, norte da Itália, no dia 31 de agosto de 1870. Em sua adolescência mostrou interesse por biologia e decidiu estudar medicina na Universidade de Roma, mesmo enfrentando a resistência do pai, que desejava que ela seguisse a carreira de professora. Na universidade, um dos problemas enfrentados pela aluna era na sessão de dissecação, quando precisava ficar sozinha, pois não podia executá-la junto com os homens.

Formada em 10 de julho de 1896, Maria Montessori se tornou uma das primeiras mulheres a concluir medicina em uma universidade na Itália. Fugindo do preconceito da sociedade da época, de uma mulher exercer a profissão, decidiu trabalhar na área da psiquiatria. Em diversas visitas a asilos, percebeu o tratamento desumano dado às crianças. Iniciou suas pesquisas sobre crianças portadoras de necessidades especiais e a partir do estudo da obra de Séguin, passou a criar materiais que mais tarde fariam parte de seu método.

Aos 28 anos, defendeu no Congresso Médico Nacional, em Turim, a tese de que a principal causa do atraso no aprendizado de crianças especiais era a ausência de materiais de estímulo para o desenvolvimento adequado. Buscando se especializar, formou-se em Pedagogia e envolveu-se com a Liga para a Educação de Crianças com Retardo, sendo nomeada diretora de uma escola especializada. Nesse período, adaptou os materiais existentes e criou diversos outro, obtendo excelentes resultados.

Maria Montessori resolveu se dedicar integralmente à Educação. Em 1904, passou a lecionar na Escola de Pedagogia da Universidade de Roma, onde ficou até 1908. Em 1907, ainda lecionando, surgiu a oportunidade de trabalhar com crianças que não apresentavam nenhuma característica especial, quando foi convidada para criar uma escola para um conjunto habitacional popular que estava sendo construído no bairro de San Lorenzo. Associada ao governo de Roma construiu a “Casa dei Bambini” (Lar das Crianças), que se tornaria o palco da maior revolução educacional do mundo. As crianças do lar mostravam-se concentradas e tranquilas, e logo aprendiam a ler e escrever.

Em 1909, Maria Montessori escreveu “Pedagogia Científica”, que se eternizou com o título “Método Montessori”. Em 1912 foi para os Estados Unidos, para lecionar em Nova Iorque e em Los Angeles. Em 1916 esteve em Barcelona e em 1920 lecionou em Londres. Com o sucesso do “Método Montessori”, diversas “casas” foram criadas na Itália. Em 1922 foi nomeada, pelo governo, a Inspetora Geral das Escolas da Itália.

Com a ascensão do regime fascista de Mussolini, várias escolas especializadas no Método Montessori foram fechadas, e em 1934 a educadora decidiu deixar seu país. Em 1936, trabalhando na Espanha, mais uma vez foi obrigada a fugir, quando explodiu a Guerra Civil Espanhola. Permaneceu na Holanda durante algum tempo, mas em 1939 foi para a Índia onde lecionou durante sete anos. Em 1946 voltou para seu país. Em 1947, com 76 anos, Maria Montessori falou para a UNESCO sobre “Educação e Paz”. Em 1949 recebeu a primeira das três indicações ao Prêmio Nobel da Paz. Com 81 anos participou do 9º Congresso Montessori Internacional.

Maria Montessori faleceu na cidade de Noordwijk, na Holanda, no dia 6 de maio de 1952.



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BIOGRAFIA DE HENRI WALLON




Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962) foi um psicólogo, filósofo, médico e político francês. Tornou-se conhecido por seu trabalho científico sobre a Psicologia do Desenvolvimento.
Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, no dia 15 de junho de 1879. Seu avô foi o político Henri-Alexander Wallon. Em 1899, Wallon ingressou na Escola Normal Superior. Em 1902 formou-se em Filosofia. Em 1908 formou-se em Medicina. Entre 1908 e 1931 dedicou-se ao trabalho com crianças especiais, portadoras de deficiência Mental. Em 1914, serviu como médico na Primeira Guerra Mundial.
A partir de 1920, Wallon passou atuar como médico em instituições psiquiátricas. Foi convidado para organizar conferências sobre psicologia da criança, na Universidade de Sorbonne e em outras instituições superiores. Em 1927, foi nomeado diretor de estudos da École Pratique des Hautes Etudes. Criou o Laboratório de Psicologia do Centro Nacional de Pesquisa Científica. Em 1931, viajou para Moscou, onde integrou o Círculo da Rússia Nova. A proposta do grupo era aprofundar o estudo do materialismo dialético e examinar sua aplicação em várias áreas do conhecimento.
Estudioso do Marxismo, Wallon filiou-se ao partido comunista francês, em 1942, enquanto atuava na Resistência Francesa, lutando contra a ocupação nazista. Atuou também como professor do Departamento de Psicologia do College de France.  Durante 1941 a 1945 permaneceu na clandestinidade, retornando às atividades ao final da Segunda Guerra Mundial. A partir de 1946, Wallon presidiu a seção francesa da Liga Internacional de Educação Nova, que congregava pedagogos, psicólogos e filósofos críticos do ensino tradicional. Presidiu esse grupo até 1962, ano de sua morte. Após a Segunda Guerra, foi convidado pelo governo francês para participar de uma comissão para restaurar o setor educacional da França. Em seus estudos, Wallon estabeleceu que a criança passa por cinco estágios de desenvolvimento, cada um com suas características próprias: o primeiro seria o “Impulsivo Emocional” (de 0 a 1 ano), quando a criança expressa sua afetividade através de movimentos desordenados e vem acompanhada de mudanças físicas. Utiliza emoções para se comunicar com o outro.
O segundo estágio seria o “Sensório-Motor e Projetivo” (1 a 3 anos), quando a criança já possui coordenação motora que a impulsiona a manipular objetos. Período em que desenvolve atividades simbólicas e a linguagem.
No terceiro, “Estágio do Personalismo” (3 a 6 anos), o desenvolvimento da construção da consciência de si é voltado para o enriquecimento do eu e também da construção da personalidade. O indivíduo já consegue explorar o processo de discriminação entre si e o outro, utiliza as expressões como, eu, meu, não, entre outras. Dentro desse estágio, predomina a afetividade que é vista em três fases distintas: a oposição, a sedução e a imitação.
No quarto, “Estágio Categorial” (de 6 aos 11 anos), a criança já tem condições de realizar atividades de agrupamento e classificação em vários níveis, o que propicia ao indivíduo uma compreensão melhor de si mesmo.
No quinto estágio “Puberdade e Adolescência”, que se inicia aos 11 anos, o jovem procede a exploração de si mesmo, como entidade autônoma, através do processo de autoafirmação, questionamento, apoio a seus pares, em contraposição ao mundo adulto.
Para Wallon, os elementos afetividade, movimento, conhecimento e construção do eu como pessoa e espaço físico encontram-se juntas no mesmo plano. Portanto, as atividades pedagógicas e os objetos devem ser trabalhados de formas diversificadas.
Henri Paul Hyacinthe Wallon faleceu em Paris, França, no dia 1 de dezembro de 1962

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BIOGRAFIA DE EDGARD ROQUETTE PINTO




Médico, antropólogo e educador brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, pioneiro da radiofonia e a televisão no Brasil com o objetivo de difundir a cultura. Filho de Manuel Menelio Pinto e Josefina Roquette-Pinto Carneiro de Mendonça, graduou-se em medicina (1905) pela Faculdade Nacional de Medicina, colaborou com a missão de Rondon (1912), quando filmou os índios nhambiquaras. Também realizou estudos sobre os sambaquis, depósitos arqueológicos no litoral do Rio Grande do Sul e ensinou história natural na Escola Normal do Rio de Janeiro (1916) e fisiologia na Universidade Nacional do Paraguai (1920). Homem empreendedor e de múltiplas atividades, interessou-se pelo progresso tecnológico dos meios de comunicação de massa.
Assim criou a primeira estação de rádio do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (1923), instalada na Academia Brasileira de Ciências. A emissora foi doada ao governo federal e transformada na Rádio Ministério da Educação (1936). Tornou-se diretor da Faculdade Nacional de Medicina (1926), foi eleito para a cadeira de nº 17 da Academia Brasileira de Letras (1927), na sucessão de Osório Duque-Estrada e foi recebido no dia 3 de março (1928) pelo acadêmico Aloísio de Castro.
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Presidiu o I Congresso Brasileiro de Eugenia (1929) e realizou as primeiras demonstrações de televisivas no Brasil (1929). Fundou a Rádio Escola Municipal do Rio de Janeiro (1934), depois Rádio Roquette-Pinto. Com Humberto Mauro, criou (1937) o Instituto Nacional do Cinema Educativo, que dirigiu. Sempre viveu na cidade do Rio de Janeiro, cidade onde também faleceu, e em sua obra escrita destacam-se Guia de antropologia (1915), Ensaios de antropologia brasileira (1933), Samambaia (1934) e Ensaios brasileiros (1941).
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BIOGRAFIA HEITOR VILLA LOBOS


Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi um maestro e compositor brasileiro, considerado um expoente da música erudita no Brasil. Suas peças são executadas no circuito dos mais prestigiados teatros europeus e americanos.
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) nasceu no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no dia 5 de março de 1887. Filho de Raul Villa-Lobos, diretor da Biblioteca do Senado e músico amador, e da dona de casa Noêmia Monteiro, grandes incentivadores dos estudos do filho, na esperança de vê-lo formado em medicina.
Autodidata, com seis anos compôs a primeira peça para violão, baseada em cantigas de moda. Com oito anos começou seu interesse por Bach. Apreciava também os ritmos populares. Conheceu os ritmos nordestinos quando frequentava com o pai a casa de Alberto Brandão, onde se reuniam os cantadores nordestinos. Aprendeu cedo a tocar violoncelo, clarinete e saxofone.
Com 12 anos ficou órfão de pai e a família enfrentou dificuldades financeiras. Para sustentar os oito filhos, sua mãe, acostumada à vida social, conseguiu um emprego para lavar e engomar as toalhas e guardanapos da Confeitaria Colombo. Com 16 anos, foi morar com uma tia. Encantado com os “chorões”, grupo malvisto pela nata da sociedade, frequentava o Cavaquinho de Ouro, loja de música onde os chorões recebiam convite para se apresentar em diversos lugares.
Em 1905 viajou para o Nordeste e extasiou-se com a riqueza do folclore. Em 1907 escreveu “Os Cantos Sertanejos”, para pequena orquestra. Nessa época, buscando uma formação acadêmica, matriculou-se no curso de Harmonia de Frederico Nascimento, no Instituto Nacional de Música, mas não se adaptou à disciplina dos estudos. Ganhava a vida tocando violoncelo, piano, violão e saxofone nos teatros e cinemas cariocas. Realizou alguns recitais com suas obras, mas recebia crítica por suas inovações musicais.
A Semana de Arte Moderna em 1922 projetou Villa-Lobos internacionalmente como criador original pela fusão dos ritmos folclóricos e populares com a música erudita. Em 1923, com 36 anos, financiado pelo governo, desembarcou em Paris, para mostrar seu talento, retornando em 1924. Em 1927 voltou à Europa, financiado pelo milionário Carlos Guinle. Nessas viagens, apresentou concertos de suas obras regendo importantes orquestras pelo continente.
O auge da criatividade de Heitor Villa-Lobos foi a década de 30, quando compôs as “Bachianas Brasileiras”, suítes para diversas combinações de instrumentos que expressam a afinidade entre Bach e procedimentos melódicos e harmônicos a música popular instrumental brasileira. Em 1931, ao excursionar por 54 cidades do interior paulista, inspirou-se para compor “O Trenzinho Caipira”, outra peça antológica.
Um episódio mais turbulento da vida pessoal do maestro ocorreu em 1936, em uma viagem a Berlim, já em companhia da amante, mandou uma carta desmanchando o casamento de 23 anos com a pianista Lucília Guimarães para se unir a Arminda Neves d’Almeida então com 24 anos (quando ele tinha 49), professora de música, com quem permaneceria até a morte.   
Durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945), quando era obrigatório o ensino de música nas escolas, o maestro foi secretário de Educação Musical e orientava os professores da rede pública sobre como ensinar música. Sob sua batuta, promovia apresentações de canto orfeônico que reunia estudantes em estádios de futebol.
Ressentido porque suas músicas eram pouco executadas no Brasil, Villa-Lobos costumava desabafar: “Não tive o justo reconhecimento em meu próprio país”. Depois da II Guerra, o maestro iniciou uma turnê pelos Estados Unidos e pela Europa, onde suas peças eram executadas no circuito dos mais prestigiados teatros.
Heitor Villa-Lobos fundou e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. Era membro a Academia de Belas Artes de Nova Iorque. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Nova Iorque. Deixou mais de mil composições, com destaque para as “Bachianas Brasileiras”, em número de nove, entre elas, a de nº 4 para piano e a de nº 5 para soprano e conjunto de violoncelos, "Choro nº 2", "Choro nº 5" e "Descobrimento do Brasil, 4 suítes".
Heitor Villa-Lobos faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro de 1959.

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BIOGRAFIA ANTONIO GRAMSCI


Antonio Gramsci (1891-1937) foi um ativista político, jornalista e intelectual italiano, um dos fundadores do Partido Comunista da Itália.
Antonio Gramsci nasceu em Ales, Sardenha, Itália, no dia 22 de janeiro de 1891. Filho de Francesco Gramsci e de Guiseppina Marcias nasceu com uma deformidade na coluna, mas sua capacidade intelectual o ajudou a superar todas as dificuldades. Após a prisão de seu pai acusado de desvio de verbas públicas, sua mãe e os sete filhos passaram por sérios problemas financeiros.
Antonio Gramsci era um aluno brilhante e ao ganhar um concurso recebeu como prêmio uma bolsa para estudar Literatura na Universidade de Turim. Nesse período, recebeu grande influência dos socialistas, entre eles, o político e filósofo Benedetto Croce.
Em 1913 filiou-se ao Partido Socialista Italiano. Trabalhou em várias publicações periódicas do partido, entre eles, o “Avanti”, a publicação oficial do partido. Em seguida se converteu em dirigente da ala esquerda do partido. Em 1919, junto com Togliatti e Terracini, fundou a revista “L’ Ordini Nuovo”.
Em 1921, Antonio Gramsci aliou-se ao político Amadeo Bordiga e à ampla facção comunista, dentro do Partido Socialista. Nesse mesmo ano, representaram o partido no XVII Congresso Socialista em Livorno. Romperam com os Socialistas e fundaram o Partido Comunista da Itália. Gramsci tornou-se um dos líderes do partido. Em 1922 representou o partido na Terceira Internacional realizada em Moscou. Nessa época, conheceu a violonista Guilia Schucht, sua futura esposa e mãe de seus dois filhos.
Em 1924 criou o órgão de imprensa oficial do partido o “L’ Unita”. Nesse mesmo ano, foi eleito deputado por Vêneto. Nos primeiros anos de atuação, o partido foi dominado por uma tendência majoritária mais à esquerda formada em torno de Amadeo Bordiga. O partido tinha como objetivos destruir o Estado burguês e abolir o capitalismo através da revolução e da ditadura do proletariado, nos termos definidos por Lenin.
Em janeiro de 1926, por ocasião do III Congresso do partido, realizado clandestinamente na cidade de Lyon, na França, ocorreu uma decisiva mudança de orientação, com a aprovação das “Teses de Lyon”, elaboradas por Gramsci, onde estabeleceu a ampliação das bases sociais do comunismo levando-o a todas as classes de trabalhadores. Em consequência, o grupo de Bordiga passou a ser minoritário e acusado de sectarismo.
Nessa época, o fascismo de Mussolini começava a mostrar sua verdadeira face. Com as leis promulgadas, concentrou poderes de chefe de Estado. Fechou os jornais de oposição, dissolveu os demais partidos e perseguiu seus líderes. Os dirigentes oposicionistas, exilados em Paris, formaram uma frente antifascista. Antonio Gramsci foi processado e no dia 8 de novembro de 1926 foi detido e levado para a prisão romana de Regina Coeli.
Antonio Gramsci foi condenado, passou o resto de sua vida na prisão. Mesmo submetido a maus tratos, Gramsci foi capaz de produzir uma grande obra “Cadernos do Cárcere”, que reúne uma revisão original do pensamento de Marx, no sentido histórico e com tendências a modernizar o legado comunista e adaptá-lo às condições da Itália. Em 1934, com a saúde frágil, Gramsci recebeu a liberdade condicional. Posteriormente, as cartas escritas aos parentes e amigos foram reunidas  e publicadas na obra “Cartas do Cárcere”.
Antonio Gramsci faleceu em Roma, Itália, no dia 27 de abril de 1937.

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BIOGRAFIA DE LEV VYGOSTSKY

Lev Vygotsky (1896-1934) foi um psicólogo bielo russo que realizou diversas pesquisas na área do desenvolvimento da aprendizagem e do papel preponderante das relações sociais nesse processo, o que originou uma corrente de pensamento denominada Sócio Construtivismo.
Lev Semenovitch Vygolsky (1896-1934) nasceu em Orsha, pequena cidade perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia (região dominada pela Rússia que se tornou independente em 1991, com o fim da União Soviética, passando a se chamar Belarus), no dia 17 de novembro de 1896. Filho de uma próspera e culta família judia viveu um longo período em Gomel, também na Bielo-Rússia. Teve um tutor particular e se dedicou à leitura até ingressar no curso secundário, concluído aos 17 anos com excelente desempenho.
Com 18 anos, Lev Vygotsky matriculou-se no curso de Medicina, mas em seguida transferiu-se para o curso de Direito a Universidade de Moscou. Paralelamente ao curso de Direito estudou Literatura e História da Arte. Em 1917, ano da Revolução Russa, graduou-se em Direito e apresentou um trabalho intitulado “Psicologia da Arte”, que só foi publicado na Rússia em 1965. Depois de formado, voltou para Gomel, onde além de escrever críticas literárias e proferir palestras sobre temas ligados a literatura e psicologia em várias escolas, publicou um estudo sobre os métodos de ensino da literatura nas escolas secundárias.
Ainda em Gomel, Lev Vygotsky fundou uma editora, uma revista literária e um laboratório de psicologia no Instituto de Treinamento de Professores, onde ministrava cursos de Psicologia. A partir daí, para auxiliar o desenvolvimento dessas crianças, centralizou suas pesquisas na compreensão dos processos mentais humanos. Em 1924, após uma brilhante participação no II Congresso de Psicologia em Leningrado, foi convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. Nessa época, escreveu o trabalho “Problemas da Educação de Crianças Cegas, Surdas-mudas e Retardadas”.  
O interesse de Vygotsky pelas funções mentais superiores, cultura, linguagem e processos orgânicos cerebrais o levaram a trabalhar com pesquisadores neurofisiologistas como Alexander Luria e Alexei Leontiev, que deixaram importantes contribuições para o Instituto de Deficiência de Moscou, entre eles o livro “A Formação Social da Mente” onde aborda os processos psicológicos tipicamente humanos, analisando-os a partir da infância e do seu contexto histórico-cultural.
Entre outros trabalhos de Lev Vygotsky destacam-se: “A Pedologia de Crianças em Idade Escolar” (1928), “Estudos Sobre a História do Comportamento” (1930, escrito com Luria), “Lições de Psicologia” (1932), “Fundamentos da Pedologia” (1934), “Pensamento e Linguagem” (1934), “Desenvolvimento da Criança Durante a Educação” (1935) e “A Criança Retardada” (1935).
Após sua morte, suas ideias foram repudiadas pelo governo soviético e suas obras foram proibidas na União Soviética, entre 1936 e 1958, durante a censura do regime stalinista. Em consequência, seu livro “Pensamento e Linguagem” foi lançado no Brasil somente em 1962 e “A Formação Social da Mente” foi lançado em 1984.
Lev Vygotsky faleceu em Moscou, Rússia, no dia 11 de junho de 1934.

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BIOGRAFIA DE JEAN PIAGET

Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo suíço e importante estudioso da pedagogia infantil. Revolucionou os conceitos de inteligência e desenvolvimento cognitivo.
Jean Piaget (1896-1980) nasceu em Neuchâtel, na Suíça, no dia 9 de agosto de 1896. Seu pai era professor universitário de Literatura Medieval. Desde criança, já mostrava interesse pela natureza. Na adolescência, escreveu artigos científicos e trabalhou gratuitamente para o Museu de História Natural.
Ingressou na Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia. Em 1918, tornou-se doutor em Biologia. Já despertava interesse pela mente humana. Nesse mesmo ano mudou-se para Zurique, onde passou a trabalhar em um laboratório de psicologia. Em seguida fez estágio em uma clínica psiquiátrica. Nesse período, assistiu às aulas ministradas pelo psicólogo Carl Jung, discípulo de Freud.
Em 1919, Piaget foi para Paris, onde trabalhou com o psicólogo infantil Alfred Binet, responsável pelo desenvolvimento da avaliação da inteligência, que posteriormente serviriam de base para a criação dos testes de QI. Foi professor da escola e laboratório de pesquisa experimental, dirigido por Binet.
Jean Piaget descobriu através de avaliações, que as crianças da mesma faixa etária cometiam os mesmos erros, o que o levou a acreditar que o pensamento lógico se desenvolvia gradativamente. Começou então, a estudar o desenvolvimento das habilidades cognitivas das crianças. Em 1921, Piaget voltou para a Suíça, onde assumiu a direção do Instituto Jean-Jacque Rousseau, na Universidade de Genebra.
Em 1923, publicou “A Linguagem e o Pensamento da Criança”. Nesse mesmo ano casa-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas, que foram importantes para o desenvolvimento de suas pesquisas. Em 1924, publicou “O Juízo e o Raciocínio da Criança”. Em 1936, recebeu o título de “Doutor Honoris Causa” pela Universidade de Harvard. Lecionou em diversas universidades da Europa, entre elas a Universidade de Sorbonne, em Paris.
Em 1955, fundou o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Escreveu cerca de 100 livros e mais de 500 artigos científicos. A metodologia educacional criada por Jean Piaget passou a servir de modelo para diversas escolas em grande parte do mundo.

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BIOGRAFIA DE PAULO FREIRE


Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, criador do método inovador no ensino da alfabetização, para adultos, trabalhando com palavras geradas a partir da realidade dos alunos. Seu método foi levado para diversos países.
Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de setembro de 1921. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar e de Edeltrudes Neves Freire morou na cidade do Recife até 1931, quando foi morar no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde permaneceu durante dez anos. Iniciou o curso ginasial no Colégio 14 de Julho, no centro do Recife. Com 13 anos perdeu seu pai e coube a sua mãe a responsabilidade de sustentar todos os 4 filhos. Sem condições de continuar pagando a escola, sua mãe pediu ajuda ao diretor de Colégio Oswaldo Cruz, que lhe concedeu matrícula gratuita e o transformou em auxiliar de disciplina, e posteriormente em professor de língua portuguesa.
Em 1943 ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Em 1944 se casou com Elza Maria Costa de Oliveira, professora primária, com quem teve cinco filhos. Depois de formado continuou como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1947 foi nomeado diretor do setor de Educação e Cultura do Serviço Social da Indústria. Em 1955, junto com outros educadores fundou, no Recife, o Instituto Capibaribe, uma escola inovadora que atraiu muitos intelectuais da época, e que continua em atividades até hoje.
Preocupado com o grande número de adultos analfabetos na área rural dos estados nordestinos, que formavam um grande número de excluídos, Paulo Freire desenvolveu um método de alfabetização baseado no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos. As palavras eram discutidas e colocadas no contexto social do indivíduo. Por exemplo: o agricultor aprendia as palavras, cana, enxada, terra, colheita, fogo etc. e os alunos eram levados a pensar nas questões sociais relacionadas ao seu trabalho. A partir das palavras baseia se construindo novas palavras e ampliando o vocabulário.
A iniciativa do educador foi aplicada pela primeira vez, em 1962, na cidade de Angicos no sertão do Rio Grande do Norte, quando foram alfabetizados 300 trabalhadores da agricultura. O projeto ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”. Os fazendeiros da região chamavam o processo educativo de “praga comunista”. Com o golpe militar de 1964, Paulo Freire foi acusado de agitador e levado para a prisão onde passou 70 dias, e em seguida se exilou no Chile. Durante cinco anos desenvolveu trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária
Em 1969, Paulo Freire lecionou na Universidade de Harvard. Durante dez anos, foi consultor especial do Departamento de Educação do Conselho Municipal das Igrejas, em Genebra, na Suíça. Viajou por vários países do Terceiro Mundo dando consultoria educacional. Em 1980, com a anistia, retornou ao Brasil, estabelecendo-se em São Paulo. Foi professor da UNICAMP e da PUC. Foi Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Luiza Erundina. Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, conhecida como Nita Freire, uma ex-aluna do Colégio Oswaldo Cruz.
Por seu trabalho na área educacional, Paulo Freire foi reconhecido mundialmente. É o brasileiro com mais títulos de Doutor Honoris Causa de diversas universidades, são 41, ao todo, entre elas, Harvard, Cambridge e Oxford.
Paulo Freire faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997.

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BIOGRAFIA DE ANÍSIO TEIXEIRA

Anísio Teixeira (1900-1971) foi um importante teórico da educação no Brasil. Foi o principal idealizador das grandes mudanças que ocorreram na educação brasileira no século XX. Fez parte do movimento de renovação do ensino chamado de Escola Nova.
Anísio Spínola Teixeira (1900-1971) nasceu em Caetité, no sertão baiano, no dia 12 de julho de 1900. Filho de fazendeiros, estudou no colégio jesuíta São Luís Gonzaga em sua cidade natal. Em 1914 ingressou no colégio Antônio Vieira, em Salvador. Cursou Direito na Universidade do Rio de Janeiro formando-se em 1922.
De volta à Bahia, em 1924 foi nomeado Inspetor Geral de Ensino. No ano seguinte viajou pela Europa observando os sistemas de ensino. Esteve na Espanha, Bélgica, França e Itália. Regressou à Bahia e passou a desenvolver uma série de mudanças na educação do Estado. Em 1927 foi aos Estados Unidos buscar conhecimentos sobre as ideias do filósofo e pedagogo John Dewey. No ano seguinte demitiu-se do cargo por não ter o apoio do novo governador.
Em 1928 voltou aos Estados Unidos onde concluiu uma pós-graduação. Em 1929 obteve o título de mestre em educação no Teacher’s College da Universidade de Colúmbia, em Nova York. Nessa época conheceu o educador John Dewey. Nesse mesmo ano regressou ao Brasil e assumiu a cadeira de filosofia e história da educação na Escola Normal de Salvador.
Em 1931 mudou-se para o Rio de Janeiro sendo então nomeado Diretor de Instrução Pública do Distrito Federal. Nessa época criou uma rede municipal de ensino que integrava da escola primária até a universidade. Fez parte de um grupo de educadores interessados em remodelar o ensino no país, oferecendo um ensino livre e aberto. Esse movimento foi chamado de "Escola Nova", que ganhou maiores proporções com a divulgação do “Manifesto da Escola Nova”, em 1932. Em 1935 criou a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Em 1936, perseguido pela ditadura Vargas, demitiu-se do cargo de diretor e regressou a Bahia.
Em 1946, Anísio Teixeira foi nomeado Conselheiro Geral da UNESCO. Em 1947 assumiu novamente a pasta da Educação do Estado da Bahia. Nesse período criou a Escola Parque, em Salvador, que se tornou um novo modelo de educação integral. Em 1952 esteve à frente do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, realizando trabalhos para a valorização da pesquisa educacional no país.
No fim dos anos 50, Anísio Teixeira participou de debates para a implantação da Lei de Diretrizes e Bases. Junto com Darcy Ribeiro fundou a Universidade de Brasília, tornando-se reitor em 1963. No ano seguinte, com a instalação do governo militar, deixou o Instituto (que hoje leva seu nome) e foi para os Estados Unidos, onde passou a lecionar na Universidade de Colúmbia e na Universidade da Califórnia. Em 1966, Anísio Teixeira voltou ao Brasil e tornou-se consultor da Fundação Getúlio Vargas.
Anísio Teixeira escreveu os livros “A Universidade e a Liberdade Humana” (1954) e Educação no Mundo Moderno (1969).
Anísio Teixeira faleceu no Rio de Janeiro, em circunstâncias misteriosas, no dia 11 de março de 1971.

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BIOGRAFIA DARCY RIBEIRO



Darcy Ribeiro (1922-1997) foi um antropólogo, sociólogo, educador, escritor e político brasileiro. Destacou-se por seu trabalho em defesa da causa indígena.
Darcy Ribeiro (1922-1997) nasceu em Montes Claros, em Minas Gerais, no dia 26 de outubro de 1922. Filho do farmacêutico Reginaldo Ribeiro dos Santos e da professora Josefina Augusta da Silveira. Estudou no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros. Mudou-se para São Paulo e ingressou na Escola de Sociologia e Política, graduando-se em 1946, no curso de Ciências Sociais.
Entre 1949 e 1951 trabalhou no Serviço de Proteção ao Índio. Foi professor de Antropologia na Escola de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e de Etnografia Brasileira e Língua Tupi na Faculdade Nacional de Filosofia.
Em 1953 organizou e passou a dirigir (em 1956) o Museu do Índio do Serviço de Proteção aos Índios. Colaborou com a fundação do Parque Nacional Indígena do Xingu, na região do atual Estado de Mato Grosso do Sul. Escreveu vários trabalhos em defesa da causa indígena. Em 1955 organizou o primeiro curso de Antropologia na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
A partir de 1957, coordenou a Divisão de Estudos e Pesquisas Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais. Em 1958 ficou responsável pelo setor de Pesquisas Sociais da Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. Em 1959 tornou-se membro do Conselho Nacional de Proteção ao índio. Realizou pesquisas de campo junto a grupos indígenas dos Estados de Santa Catarina, Maranhão, Mato Grosso e Goiás.
No governo do presidente Jânio Quadros, em 1961, foi nomeado Ministro da Educação. No governo de João Goulart foi Chefe da Casa Civil, onde elaborou as reformas de base. Em 1964, teve seus direitos políticos cassados e foi exilado no Chile e no Peru. Em 1976, de volta ao Brasil, dedicou-se à educação pública. Durante o governo de Leonel Brizola, implantou no Rio de Janeiro os Centros Integrados de Ensino Público (CIEP). Entre 1983 e 1987 foi vice-governador do Rio de Janeiro, e em 1991, foi eleito senador pelo Rio de Janeiro.
Escreveu várias obras sobre etnologia, antropologia, educação, além de romances. Seu último trabalho, em 1995, foi "O Povo Brasileiro - a Formação e o Sentido do Brasil". Foi eleito para a cadeira nº 11, da Academia Brasileira de Letras. É patrono da cadeira nº 28 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Darcy Ribeiro faleceu em Brasília, no dia 17 de fevereiro de 1997.


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BIOGRAFIA DE JULIO MESQUITA FILHO



Ruy Mesquita (1925-2013) foi um jornalista brasileiro, comandou o Jornal O Estado de São Paulo desde 1996. Era a terceira geração de tradicional família de jornalistas.
Ruy Mesquita (1925-2013) nasceu em São Paulo, no dia 16 de abril de 1925. Neto de Júlio de Mesquita, jornalista que em 1891 fundou o jornal O Estado de São Paulo, filho do Júlio de Mesquita Filho que entre 1927 e 1969 consolidou o império e irmão de Júlio que até a sua morte em 1996 lutou pela preservação do jornal.
Rui Mesquita ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mas transferiu-se para a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Iniciou sua carreira de jornalista como repórter, em 1948, em seguida, foi redator e depois, durante trinta anos, foi o responsável pela editoria internacional do Estadão. Foi também diretor do Jornal da Tarde, extinto em 2012.
O jornal o Estadão foi durante muito tempo considerado conservador, mas Ruy Mesquita o definia como uma publicação de ideias liberais e democratas. Ao lado do pai, apoiou o golpe de 1964, convencido de que o estado de direito estava ameaçado pela ofensiva de esquerda. Ruy Mesquita juntou-se aos conspiradores que articulavam o golpe militar, mas com o decreto do Ato Institucional nº 5, que proclamou a ditadura e precipitou a ruptura com o templo do liberalismo clássico, o grupo rompeu com o regime.
Durante os anos de Ditadura Militar, entre 1964 e 1985, o Estadão foi alvo da censura prévia. Em 1968 o jornal teve algumas edições apreendidas. Desafiando o regime, Ruy, junto com a família decidiu publicar poesias, entre elas, Os Lusíadas, de Camões, e receitas de bolos e doces no lugar dos textos censurados.
No dia 18 de agosto de 1996, após a morte do irmão Júlio de Mesquita Neto, o Dr. Ruy, como era chamado, a terceira geração de uma das mais tradicionais famílias de jornalistas do Brasil, ocupou o cargo de diretor e passou a ser responsável pela seção de opinião do Estadão. Em entrevista, afirmou “Nada de fundamental vai mudar, pois nossa linha e nossos princípios permanecem os mesmos”.

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BIOGRAFIA DE GUSTAVO CAPANEMA


     Gustavo Capanema (1900-1985) nasceu no município mineiro de Pitangui, onde teve início a sua vida pública, com a vereança. Em 1924 forma-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, regressando à sua cidade natal onde exerce a advocacia e o magistério na Escola Normal, como professor de Psicologia Infantil e Ciências Naturais, período em que também é eleito vereador.  Com o retorno para a capital mineira, em 1930, ocupa cargos no governo de Minas de Gerais. Criado em 1930, o Ministério da Educação e Saúde Pública, foi ocupado inicialmente por Francisco Campos, que dá lugar, em julho de 1934, a Capanema, que permanecerá no cargo até 1945, apadrinhado por Alceu Amoroso Lima, liderança intelectual representativa do pensamento católico. Já no Ministério irá se cercar de modernistas e intelectuais como Carlos Drummond de Andrade (chefe de gabinete), Mário de Andrade (autor do anteprojeto de criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e Rodrigo Melo Franco de Andrade (responsável pela implantação do SPHAN e seu diretor por trinta anos). Em 1937 encaminha ao Congresso o Plano Nacional de Educação. Em 1942, sob os auspícios do estado novo e por iniciativa de Capanema, iniciam-se as reformas de ensino, de níveis (primário e secundário) e modalidades (ensino técnico profissional: industrial, comercial, normal e agrícola), traduzidas nas chamadas “leis orgânicas do ensino”, que se estendem até 1946.                                

 

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BIOGRAFIA DE FERNANDO DE AZEVEDO





Fernando de Azevedo (1894-1974) foi um educador, professor, crítico, ensaísta e sociólogo brasileiro. Foi um dos expoentes do movimento da Escola Nova. Participou intensamente do processo de formação da universidade brasileira, em busca de uma educação de qualidade.

Fernando de Azevedo (1894-1974) nasceu em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, no dia 2 de abril de 1894. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, dedicou-se ao magistério. Foi professor de Sociologia no Instituto Caetano de Campos e mais tarde no Instituto de Educação da Universidade de São Paulo.

Em 1926, Fernando de Azevedo passou a exercer o cargo de diretor geral da Instrução Pública do Rio de Janeiro. De 1927 a 1930 iniciou as primeiras reformas da educação brasileira. Foi um dos redatores do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Que defendia novos ideais de educação e estabelecia diretrizes para uma nova política educacional.

Em 1933 assumiu a direção da Instrução Pública do Estado de São Paulo. Fez vários investimentos para a melhoria da formação dos professores. Dirigiu o Instituto de Educação até 1938, quando passou a lecionar Sociologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras na Universidade de São Paulo.

De 1941 a 1943 assumiu a direção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Em 1942 dirigiu o Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo. Em 1947 foi nomeado Secretário de Educação do Estado de São Paulo. Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia. Em 1951, Fernando de Azevedo fundou a Biblioteca Pedagógica Brasileira, na Companhia Editora Nacional, órgão que dirigiu por mais de 15 anos.



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BIOGRAFIA FLORESTAN FERNANDES



Sociólogo e político paulista (1920-1995). É considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil. 
Cumpriu dois mandatos como deputado federal.
Florestan Fernandes (22/7/1920-10/8/1995) nasce na cidade de São Paulo, de origem pobre, estuda com dificuldade e destaca-se pela disciplina e esforço. Torna-se professor da Universidade de São Paulo (USP) na década de 40, sendo afastado pelo regime militar em 1969. A partir daí passa a lecionar em universidades do Canadá e dos Estados Unidos. Denuncia a marginalização do negro na sociedade na tese A Integração do Negro nas Sociedades de Classe (1964). Dedica-se, também, ao estudo das sociedades indígenas, da educação e da modernização, além da análise crítica da sociologia. Aborda o processo revolucionário latino-americano em Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina (1973). Em 1975 escreve A Revolução Burguesa no Brasil, sobre as classes dominantes do país e sua resistência às mudanças históricas. Volta ao Brasil em 1977, passa a lecionar na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), a partir de 1979, retornando à USP em 1986. É considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil. Além da atividade acadêmica, destaca-se pela militância política de esquerda, elegendo-se deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 1986, para a Assembléia Nacional Constituinte, e em 1990. Morre em São Paulo.



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